terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Pensei que toda noite tinha Superlua em Santorini, na Grécia

Foto da Superlua feita com o celular e sem filtro em Oia, em Santorini ;)

Fui para Santorini, na Grécia, com a maior expectativa possível e não saí de lá frustrada, é o paraíso na Terra! 

Chegamos no dia 14 de novembro sem saber que teríamos um grande espetáculo depois do pôr do Sol (que é um dos mais lindos que já vi na vida!): a Superlua. 

Ou seja, pra gente toda noite a lua era incrível. Somente no dia seguinte as pessoas comentaram que havia sido a maior lua dos últimos 70 anos. 

Pensei: que privilégio! Conhecer um lugar maravilhoso exatamente no dia (noite) de um fenômeno natural desses... :)

A Grécia tem lugares de uma beleza indescritível, de tirar o fôlego! 

Conhecemos Atenas e Santorini e ficamos impressionadas com as cores do céu e do mar. 

E a comida, então?! O iogurte, as geleias, pães, saladas, molhos, carnes, frutos do mar... Só de lembrar já dá vontade de voltar. 

A grande vantagem de ir na baixa temporada é que você pode curtir mais os lugares sem "muvuca". Por outro lado, no verão deve ser uma delícia ir à praia, tomar sol, mergulhar e transitar pelas ilhas. 

A viagem à Grécia me deixou com gostinho de quero mais, muito mais! 

Ficamos hospedadas no Thea Studios, que tem uma ótima relação custo x benefício. Mas é bom sair com o telefone/endereço, porque é possível se perder em Santorini (mesmo que os locais digam o contrário...rs). Depois que o proprietário nos deixou na locadora de carros, pedimos o endereço e ele disse que todo mundo saberia onde o hotel era. 

Acontece que tem um outro hotel com o mesmo nome e, por isso, chegamos a ficar perdidas por um bom tempo. Mesmo com gente mostrando no Google Maps, não dava pra ter noção (à noite todas as casas e ruas são iguais!rs). Até que batemos em uma pousada e um moço pegou o carro dele e foi nos guiando até o hotel "verdadeiro". 

Super recomendo alugar carro ou moto (as distâncias são muito longas para caminhar) e fazer pelo menos um passeio de barco em Santorini, de preferência com direito a almoço e término depois do pôr do Sol. 







sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A facilidade dos guarda-volumes e outros serviços nos aeroportos e estações de ônibus/trem

No aeroporto de Atenas, na Grécia, é possível usar computadores para fazer o
check-in e imprimir gratuitamente o cartão de embarque
Em uma viagem o lema "menos é mais" é essencial! No final de outubro, eu, minha mãe e uma amiga deixamos nossas malas médias em aeroportos e estações de trem e viajamos somente com a malinha de bordo. Nunca usei tanto os lockers (guarda-volumes)...rs

Ao todo foram três vezes (em Tel Aviv, Atenas e Madrid), por um período total de 11 dias (a viagem inteira durou 24 dias). Fora isso também deixamos as malas em nosso hotel de Amã, na Jordânia, para ir até Petra.

Os preços variam conforme o local. Alguns cobram por dimensão, outros por peso. Mas é um dinheiro muito bem investido, uma vez que levar malas grandes e pesadas é inviável. Não daria pra gente pegar só um táxi estando em três pessoas e seis malas (três médias e três de bordo).

Ainda assim, no trecho de Tel Aviv para Atenas tivemos de pagar por excesso de bagagem (cada uma só podia levar uma mala de até 23kg e uma bagagem de bordo de até 8kg). Considerando todas as viagens que já fiz foi a primeira vez que isso aconteceu (e espero que tenha sido a única).

Não sabe arrumar a mala? Veja aqui um post do Luau in the Sky com dicas e sugestões.

Quando você compra voos mais baratos (companhias low cost como Ryanair, Easy Jet etc.) eles são ainda mais rígidos com o peso e o volume da bagagem. Além disso, algumas cias aéreas cobram até 45 euros (aprox. R$ 160,00) se você deixar para fazer o check-in no balcão (e pedem pra você imprimir o cartão de embarque se fizer online).

Como nem sempre dá pra imprimir no hotel/hostel, é bom checar se no aeroporto tem lan house ou algum centro de informações ao visitante. Em Atenas eles oferecem computadores e impressoras por um tempo determinado (15 minutos) e gratuitamente. Foi o que nos salvou! Chegamos à noite e, no dia seguinte cedinho, tínhamos um voo pra Santorini. 

E você, já passou algum sufoco com bagagem e/ou impressão de cartão de embarque?

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Perrengues com outros idiomas, o que fazer?



Húngaro parece "grego"...rs

Você não precisa sair do Brasil para passar algum sufoco em outro idioma. É só ser abordado por algum gringo em um banco, um supermercado ou no metrô que já dá pra passar por situações, no mínimo, engraçadas. 

Se estiver em outro país, em um ponto turístico ou no aeroporto é mais fácil achar um folheto em algum idioma que você entenda ou encontrar alguém que possa tirar sua dúvida ou ajudar com mais facilidade. 

Em algumas situações você percebe que basta boa vontade e desenvoltura da pessoa pra explicar caminhos sem falar nenhuma palavra do seu idioma. E vice-versa.

No ano passado estava procurando uma rua na Cracóvia, na Polônia. Perguntei em inglês pra um senhorzinho e ele respondeu algo como: - Popolski (imagino que tenha sido "só falo polonês"). Mostrei o endereço por escrito, ele abriu um sorriso e me explicou em polonês, fazendo gestos com as mãos. Encontrei a rua e deu tudo certo.

Lembro de uma situação em que precisei mudar um voo da minha mãe pra irmos juntas e no aeroporto perguntei em inglês, a atendente da cia aérea me respondeu em espanhol e, no fim, consegui resolver o problema.

Quando você viaja pra algum lugar não tem "obrigação" de falar a língua local, mas poderá será melhor recebido se as pessoas perceberem o seu empenho em falar "bom dia", "obrigado" e "desculpe" no idioma delas.

Outro cuidado a ser tomado: sempre pode ter alguém que fala o seu idioma sem você notar. 

Uma vez estava em uma loja de cosméticos em Israel e, ao ver um banner com a foto de um cara bem bonito, perguntei pra minha amiga: - Se eu comprar o hidratante o moço da foto vem junto? Nisso um vendedor começou a dar muita risada e eu vi que ele tinha entendido o que falei. Fiquei roxa de vergonha e o vendedor me disse que a mãe dele era brasileira. 

Em outra situação fiquei em uma saia-justa por não falar alemão. Estava em um quiosque em Viena, na Áustria, e fui pedir um hot-dog. Perguntei o preço em inglês e repeti: - Seven? O atendente pensou que eu queria 7 hot-dogs e, no fim, me fez pagar por todos. Ainda bem que estávamos em um grupo e ninguém ficou no prejuízo. Depois entrei na fila pra comprar um refrigerante pra uma pessoa do grupo e o moço se desculpou pelo mal-entendido. 

A dica de ouro é: independente do idioma, se puder ajudar alguém faça de boa vontade, afinal, o próximo a precisar de um help pode ser você. :)






sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Lista: 10 aprendizados de uma viagem

Por onde eu começo? :)
Em uma viagem muitas vezes você só aprende na prática. A lista poderia ser bem maior, mas limitei a 10 lições. Fique à vontade para completar... ;)

1) Dinheiro 
Ter cartão de crédito e débito internacional porque, além de usar para pagar despesas e/ou algum imprevisto, você também pode sacar dinheiro na moeda local (pagando taxas).

2) Tempo
Mesmo lendo sobre o destino muitas vezes você só vai perceber se ficou pouco ou muito tempo em algum lugar quando estiver lá. Por isso, não se cobre tanto.

3) Stress
Se algo der muuuuuito errado não se estresse, tente aprender com a situação e levar na esportiva. Afinal, você não sabe se estará nesse lugar outra vez ou quando será a próxima viagem.

4) Água e comida
Se for para se aventurar na gastronomia de outra cidade ou país é bom tomar alguns cuidados. Se tiver alergia a algo é bom não abusar para evitar uma intoxicação. Em alguns países é super comum tomar água da torneira, mas o ideal é se informar antes se é própria para o consumo e levar uma garrafinha.

5) Flexibilidade
Se você se programou para visitar cinco pontos turísticos no mesmo dia e só conseguiu fazer dois não se irrite, ainda que não tenha mais tempo hábil de zerar a lista. Priorize o que for fundamental e aproveite ao máximo o que der.

6) Limites
Vale pra tudo: físico, financeiro, tempo. Seja compreensivo(a) consigo mesmo(a) e com quem estiver com você.

7) Amizades
Viajar com amigos é muito bom, mas também é um teste de paciência, companheirismo e cumplicidade. Independente de estar com amigos ou não, dê oportunidade para conhecer outras pessoas, culturas e costumes.

8) Bom-humor
Ainda que esteja irritado(a), contrariado(a), sorria. :) Uma viagem se torna muito pesada e desagradável quando as pessoas não estão satisfeitas com nada e só reclamam.

9) Pesquisa e planejamento
Nem sempre dá tempo de procurar pontos turísticos antes ou de juntar todo o dinheiro necessário, mas é fundamental que você se organize para aproveitar melhor o destino escolhido.

10) Gratidão
Uma viagem é única e transformadora, independente do lugar ou do valor investido. Agradeça pela privilégio de conhecer lugares e pessoas diferentes. 




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Voo de balão com emoção em Boituva, no interior de São Paulo

Voamos de balão com a Equipe Chico Balonismo, em 2013
Em novembro de 2013, um grupo de amigos decidiu que iria saltar de paraquedas, em Boituva, interior de São Paulo. Como me faltava essa coragem, organizei um passeio de balão com aqueles que só iam para "olhar". 

Saímos de madrugada de São Paulo em dois carros e chegamos em cima da hora, às 6h15, o que atrasou um pouco o voo. Como estava faltando gente convenci minha mãe a ir de última hora. Foi tudo lindo e maravilhoso até a descida...rs

Por conta do atraso, o Sol estava mais forte e o vento também, fazendo com que o baloeiro fizesse uma manobra mais radical para descer: o cesto do balão bateu na copa de uma árvore e virou quando chegou no chão, fazendo com que eu e mais quatro pessoas caíssemos em cima da minha mãe. 

A câmera dela quebrou (mas naquele mesmo ano dei outra de presente no Natal) e precisou ficar uma semana com tala porque a mão dela trincou... :(

No fim do passeio tomamos café da manhã e passamos o dia na piscina, fazendo churrasco e esperando os amigos saltarem de paraquedas. 

Independente desse imprevisto, super recomendo voar de balão, mas a minha dica seria reservar uma pousada e ir no dia anterior, porque foi bem cansativo acordar cedo e dirigir cerca de 120 km.

Também indico a Equipe Chico, que é super experiente e profissional: http://equipechico.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O dia em que aprendi a diferença entre "puxe" e "empurre" em inglês ao ser salva por um professor de esqui, em Whistler

Por providência divina conheci o Jay, um professor de esqui que estava de folga no mesmo dia em que fui esquiar 
Em 2007 fui estudar inglês em Vancouver, no Canadá, durante minhas férias. Como viajei para outros lugares quando meus amigos da escola foram esquiar, decidi ir em um dia da semana sozinha.

Quando cheguei em Whistler aluguei o equipamento e fui comprar o ingresso pra estação de esqui. Perguntei onde era o local dos iniciantes e tive a primeira surpresa: com a chegada do verão já não havia neve nas pistas mais fáceis. O jeito era, então, ir até os lugares mais altos.

Coloquei as botas e subi no teleférico. Quando desci caí na mesma hora e tive de abaixar pra não ser atingida pela cadeirinha seguinte. Naquela época os teleféricos só subiam, a única forma de descer era esquiando (ou rolando). Na época, a infraestrutura não era tão grande (as Olimpíadas de Inverno só aconteceram lá em 2010).

No segundo teleférico conheci o Jay, um professor de esqui que aproveitou o dia de folga para esquiar. Graças a Deus e a ele sobrevivi à minha primeira e única experiência esquiando porque, quando chegamos lá em cima, olhei nas beiradas da montanha e só havia uma fita zebrada indicando para não ultrapassar. 

Via crianças e adolescentes descendo na maior velocidade e eu lá, toda receosa e sem saber direito como evitar de me machucar.

Nos lugares mais perigosos parecia desenho animado: o Jay pegou os quatro bastões, pediu pra eu apoiar e foi descendo de costas, praticamente dançando uma valsa comigo. Se estivesse sozinha, certamente teria tirado o equipamento e descido sentada...rs

Naquele dia eu finalmente aprendi a diferença entre "push" e "pull", empurre e puxe em inglês. Ele falou "push your knees" (empurre os joelhos) e eu fiquei pensando: - É pra empurrar ou puxar? E caí, até que finalmente entendi a dinâmica e encarei a aventura até o final. :)



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A emoção de assistir ao Brasil no estádio em um jogo pelas Olimpíadas

Jogo entre Brasil e Canadá pela medalha de bronze, na Arena Corinthians
Já tinha assistido a jogos em estádio, mas nunca pelas Olimpíadas. Na última sexta (19/8), fui com a minha mãe na Arena Corinthians para acompanhar a disputa do futebol feminino entre Brasil e Canadá pela medalha de bronze. Foi uma experiência incrível e inesquecível!!!

Independente do Brasil ter perdido por 2 a 1, aproveitei cada segundo! 

Já dava pra sentir o clima no metrô, com todo mundo uniformizado a caminho do jogo. Famílias inteiras com crianças de colo, jovens e idosos na expectativa para torcer pelo técnico Vadão, por Marta, Cristiane e todo o time feminino.

Pegamos o trem expresso que sai da estação da Luz e vai direto para Corinthians-Itaquera, em 38 minutos (o trecho convencional demora 50 minutos). Chegamos 20 minutos antes mas, até entrar na Arena, já dava pra ouvir o Hino Nacional brasileiro.

A partida estava bem animada até que o Canadá fez o primeiro gol. A torcida não desanimou e gritava "zika" toda vez que a goleira canadense tocava na bola, animava as brasileiras com "eu acredito" e fazia "ola". No intervalo teve até dancinha do mascote Vinicius...rs

No segundo tempo as canadenses pareciam mais confortáveis em campo. A minha sensação foi de que a seleção brasileira ainda não tinha se recuperado do baque de perder para a Suécia nos pênaltis alguns dias antes.

Quando o Brasil marcou o primeiro gol aos 33 minutos a torcida foi ao delírio! A adrenalina foi tão grande que eu fiquei pilhada até depois do jogo. Mas, infelizmente, não deu tempo de empatar e ir para a prorrogação. Deu vontade de abraçar uma por uma.

O clima foi de apoio até o fim. Fiquei preocupada da torcida vaiar as canadenses, mas elas foram aplaudidas e ficou tudo certo.

A organização estava impecável: limpeza, policiamento e informações ao público.

Daqui a quatro anos tem mais e em setembro vamos torcer muito pelo Brasil nas Paralimpíadas! :)






sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Restaurante com fogão a lenha da Fazenda Água da Capoeira, em Santo Antônio dos Pinhais (SP)

Não foi possível manter a linha na hora da sobremesa... :)
Uma vez estava em Campos do Jordão (SP) e resolvi sair "sem rumo" para encontrar um restaurante. Ao passar por Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira, vi uma placa para a "Fazenda Água da Capoeira" (FAC) e decidi parar. Foi uma ótima surpresa! 

É um programa para fazer sem pressa, para aproveitar com amigos ou com toda a família. 

Além da comida do restaurante ser maravilhosa, feita no fogão a lenha, a fazenda oferece outros atrativos: dá pra andar a cavalo, colher e comprar frutas como pêssego, figo, caqui e lima da pérsia do pomar, tirar uma soneca no redário após o almoço, visitar a mini-fazendinha e andar de quadriciclo.

Também é possível se hospedar no local, na Casa da Fazenda. Informações pelo tel. (12) 99748-6173 ou pousada.acasadafazenda@gmail.com.

Além dos visitantes eles recebem, ainda, alunos de escolas para turismo rural pedagógico. A FAC existe há mais de 20 anos e fica aberta ao público aos sábados, domingos e feriados das 11h às 17h (em julho também abre às quintas e sextas-feiras).

Fazenda Água da Capoeira (FAC)
Tel. (12) 99159-4542
Rua Benedito Hugo de Barros – Km 2,5 – Bairro do Rio Preto
Santo Antônio do Pinhal - SP
A 35km de Campos do Jordão ou aprox. 180km de São Paulo


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Fomos conhecer o Dinner Show do Burlesque Paris 6 by Night em primeira mão!


Cena do espetáculo "Banquete", da nova casa de shows Burlesque Paris 6 by Night

O blog Luau in the Sky recebeu seu primeiro convite, eeeee!!! :)

Fomos conferir o soft opening do espaço Burlesque Paris 6 by Night, com o espetáculo "Banquete". 

Inspirado em casas de shows e cabarets ao redor do mundo, o espaço propõe o conceito de entretenimento 360º, com dinner show: música, gastronomia, dança, circo e ilusionismo. 

Podemos dizer que, em pequena escala, é uma mistura de Moulin Rouge com Cirque du Soleil. Alguns artistas já tiveram passagem pelo Cirque, inclusive...

O show dura 2h30 e é dividido entre:
- Recepção (servem bebidas e a entrada)
- 1ª parte do show
- Prato principal
- 2ª parte do show
- Sobremesa
- Encerramento


                                                     


O cardápio varia conforme a estação do ano, confira aqui. Experimentamos uma salada caprese com vou-le-vant de queijo, medalhão ao molho gorgonzola e batata gratin, e como sobremesa um creme de manga com morango e kiwi, além de um bolo recheado com doce de leite e cobertura de "bicho de pé". O jantar estava divino!

O figurino é impecável e o espetáculo é cheio de surpresas. O contexto do show é um banquete oferecido por um milionário no casamento de sua filha aos convidados (plateia). 

Uma artista super talentosa rouba a cena: a anã Priscila Menuci, que participa em vários momentos, com performances que variam entre o sensual e a comédia. Dois garçons anões também foram contratados recentemente para transitar entre os clientes durante o show. 

O Burlesque fica na rua Augusta, nº 2809, entre a Oscar Freire e a Estados Unidos, ao lado do Teatro Procópio Ferreira.

A classificação é de 14 anos e a produção geral é de Sandro Chaim, da Chaim Produções, com criação, direção e coreografia de Maicon Clenk, produção executiva de Ed Moraes e assistência de direção de Anisha Zevalos.

A casa abre oficialmente ao público no dia 19 de agosto. De quinta a sábado, às 21h, e domingo às 19h (chegar com 30 minutos de antecedência). Os ingressos já estão disponíveis para compra pelo site da Ingresso Rápido

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O dia que esqueci de devolver a chave de um apartamento na Cracóvia

Reservei esse apartamento pelo Booking.com e tive uma ótima experiência
No ano passado fui com a minha mãe para o Leste Europeu e, antes de encontrar com o nosso grupo de amigos, visitamos alguns lugares por nossa conta. 

Ainda não utilizei o Airbnb, mas reservei um apartamento por uma noite na Cracóvia, na Polônia, pelo Booking.com, e gostei bastante. Como íamos pra Varsóvia de trem, escolhi um bem próximo da estação ferroviária. 

Fechamos um tour para os campos de concentração de Auschwitz (que merecem um post à parte) com a Krakow Tours e a empresa foi nos buscar no aeroporto. No retorno o guia pagou o nosso táxi até o apartamento. :)

A responsável mostrou o funcionamento do chuveiro, onde estavam as toalhas e pediu para deixarmos a chave na caixa do correio quando saíssemos.

Jantamos em um restaurante e compramos algumas coisas pro café da manhã em um supermercado.

No dia seguinte, fomos com a mesma empresa para as Minas de Sal de Wieliczka e deixamos as malas em um armário da estação de trem. Quando entramos no ônibus do tour coloquei a mão do bolso e quase tive um troço: esqueci de deixar a chave do apartamento. 

Imediatamente desci do ônibus e usei o wi-fi da recepção do hotel para mandar um email para a pessoa do apartamento, dizendo que devolveria na volta.

Tivemos de andar consideravelmente de onde descemos do tour até o apartamento, mas no fim deu tudo certo, ufa!rs


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Explorando Curitiba, no Paraná


A visita ao Museu Oscar Niemeyer não é completa sem uma parada no Café e na lojinha 

A primeira vez que fui para Curitiba foi há mais de 20 anos e me lembro bem do friiiio que passei no mês de julho. Desde então, voltei algumas vezes para a capital paranaense a trabalho e, também, para passear. 

Além dos amigos queridos, tenho meus lugares preferidos na cidade, como o Museu Oscar Niemeyer (MON), a feirinha de artesanato no Largo da Ordem (aos domingos, das 9h às 14h) e os clássicos Ópera de Arame e Jardim Botânico.

Super recomendo o passeio com o ônibus turístico, que tem sistema de som com informações em português, inglês e espanhol. Pena que eles oferecem 25 paradas, mas você só pode reembarcar 4 vezes. O trecho todo leva 2h30 e os ônibus saem a cada 30 minutos, com ponto de partida da Praça Tiradentes. Confira a lista completa das paradas aqui.

Quando você passa em frente à Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) só tem "mato" e muitas pessoas não se arriscam a descer, mas é um lugar sensacional que não pode ficar de fora da lista! O cenário lembra um pouco o seriado "Lost" com vegetação e um pier, no site tem toda a programação de atividades e cursos. :)

O Memorial Ucraniano, no Parque Tingui, é bem bacana também. Minha dica é utilizar as quatro paradas nos locais mais distantes e fazer por conta própria os outros pontos de interesse. 

A Rua 24 Horas ficou alguns anos fechada, mas foi restaurada e voltou a funcionar com comércios e serviços abertos 24h, como diz o nome.

Santa Felicidade é um bairro bem conhecido, que tem restaurantes, vinícolas, lojas de artesanato e móveis, e conserva características das colônias italianas, com imigrantes que iniciaram a ocupação na região em 1878.

Sou suspeita em relação a feirinhas e a de Curitiba tem artesanatos bem interessantes. A última vez que fui, em fevereiro deste ano, vi sabonetes em forma de sushis, pashminas lindíssimas e bijoux super estilosas.






sexta-feira, 15 de julho de 2016

O passeio que te leva pra nadar com botos no Amazonas

O monitor bate com pedaços de peixe na água pra chamar a atenção dos botos
Em 2014 peguei uma super promoção de passagens e fui pra Manaus por R$ 500,00 (ida e volta), em pleno Corpus Christi e Copa do Mundo. Aproveitei o feriado pra visitar um casal de amigos e pude fazer passeios incríveis.

Teatro Amazonas, Mercado Municipal Adolpho Lisboa, feira de artesanato, comidas típicas e um tour que te leva pra ver o encontro das águas dos Rios Negro e Solimões, fazer uma parada para conhecer um povoado flutuante, visitar uma tribo indígena (Aldeia do Tupé) e nadar com botos.

O passeio dura um dia inteiro e é feito de barco, com algumas paradas, e inclui o almoço em sistema de buffet. Também é possível comprar artesanato indígena, bombom de cupuaçu, pimenta etc.

Dicas gastronômicas: peixes na Morada do Peixe, quitutes e artesanato no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, sorvetes da Glacial, rodízio de hot-dog no Sandugão, café da manhã no Café Regional da Priscila e rodízio de sopa no Hamburguella (os amazonenses tomam sopa faça vento ou faça Sol...rs).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Descobrindo Inhotim, em Minas Gerais


Além das obras, os lagos e a vegetação de Inhotim encantam os visitantes

Em julho do ano passado fui conhecer Inhotim com uma amiga. Fomos de avião até Belo Horizonte e, de lá, pegamos um ônibus até o parque, que fica a 60km da capital mineira. Agora também tem como opção ir de van. Os horários de ida e volta são os mesmos: 8h15 e 16h30 (ou 17h30 aos finais de semana e feriados).

O importante é reservar por telefone/internet antes de chegar na rodoviária, para não correr o risco de perder a viagem, e chegar com pelo menos 30 minutos de antecedência para retirar a passagem. O percurso dura, em média, 1h45.

O parque é um museu ao ar livre e é dividido em três partes: rosa, amarelo e laranja. Se o passeio é de apenas um dia (nosso caso) a dica é visitar o rosa e o amarelo de manhã, e o laranja à tarde.

Com o mapa em mãos pergunte para os monitores sobre as obras/artistas mais importantes. Também é possível fazer uma visita guiada gratuita, vale a pena!

Dentro do parque tem dois restaurantes e um café. Super recomendo ir ao Tamboril, o mais "chique". Você se serve à vontade no buffet por um preço fixo (R$ 58,00 e 67,00, dependendo do dia).

Entre os artistas estão Adriana Varejão, Cido Meireles, Chris Burden, Cristina Iglesias, Hélio Oiticica, Janet Cardiff, Lygia Pape, Tunga e Yayoi Kusama. Existem obras a céu aberto e galerias, dependendo de onde você for poderá pegar uma pequena fila.

Além das obras, a paisagem é um espetáculo à parte. Em vários lugares é possível "interagir", deitar em grandes troncos esculpidos. Se estiver calor vale entrar na piscina, por isso é bom levar roupa de banho e toalha.

Outra experiência bem interessante é experimentar as plantas nativas comestíveis. Das ervas que costumamos a fazer chá às mais exóticas que deixam a língua amortecida temporariamente.

As lojinhas também valem a visita, com plantas, artigos de papelaria, bijoux e outros acessórios.

O parque fica aberto diariamente, das 9h30 às 16h30 de terça a quinta, e das 9h30 às 17h30 entre sexta e domingo. De terça a quinta o ingresso é R$ 25,00. De sexta a domingo e em feriados sai R$ 40,00. Estudantes, idosos, professores e jornalistas (eeeee!) têm direito à meia entrada.

Outras informações e tour virtual no site.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Aventuras nas cavernas e cachoeiras do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira)

Cachoeira congelante no interior da caverna Ouro Grosso, no PETAR
No Carnaval fui com alguns amigos explorar a região do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), no interior de São Paulo. 

Dirigi cerca de 1.000km em 5 dias: fomos para a Caverna Ouro Grosso, Cachoeira do Meu Deus, Caverna do Diabo, fizemos boia cross no rio Betari e passeamos na Ilha do Cardoso, em Cananeia, com direito a ver botos. 

Algumas trilhas exigem mais do físico mas, no geral, os passeios podem ser feitos tanto por crianças como por adultos. 

Para alguns passeios você só pode ir com guia. Por isso, recomendo o melhor de todos: Branco Lima, praticamente um "rambo" local... :) Os guias avisam os níveis de dificuldade e sempre acompanham os visitantes, ajudando nas subidas e descidas. 

Pensei que tivesse claustrofobia mas, depois que passei por lugares totalmente escuros e abafados, cheguei à conclusão de que posso superar todos os meus limites...rs

Listinha básica para encarar as aventuras: disposição, calça comprida, roupa de banho, boné, repelente, protetor solar, garrafa de água, barrinha de cereal e tênis resistente à água (em alguns lugares você entra com água na altura do joelho).

Se animou? Veja mais informações aqui.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

O que gosto de comprar em viagens

AMO feirinhas, mesmo se for só pra olhar e não comprar nada 
Quando comecei a viajar com uma certa frequência criei alguns hábitos de compras que, ao longo do tempo, foram mudando ou sendo aperfeiçoados.

Comprava vários cartões postais, fazia coleção de ímãs de geladeira e de chaveiros. Hoje em dia troquei esses itens por: brincos, chá e pashminas...rs 

Também costumo comprar sabonetes artesanais, bala de gelatina, chocolate e chiclete. 

Pra mim é uma forma de voltar no tempo e relembrar os momentos mais bacanas da viagem e alimentar a minha memória afetiva, também composta por cores, sabores e sons. 

Sempre que viajo gosto de conhecer os mercados municipais e as feirinhas de artesanato, um verdadeiro paraíso para conhecer comidas típicas e tendências que, às vezes, não combinam com o nosso estilo. Mas gosto não se discute, certo? ;)




sexta-feira, 10 de junho de 2016

Os cenários de filmes da Nova Zelândia

Parece fake de tão perfeito, mas é real...
Em 2014 fui para a Austrália e para a Nova Zelândia com a minha amiga Sibelle Freitas. Foi uma viagem maravilhosa, tanto pelos lugares que visitamos quanto pelas pessoas que encontramos. 

Além de ser cenário de filmes como "As Crônicas de Nárnia", "Senhor dos Anéis" e "Hobbit", a Nova Zelândia tem mais ovelhas do que pessoas (4,471 milhões de habitantes), paisagens surreais, muito a descobrir da cultura Maori e kiwis para se comer com colher. 

Uma cena muito comum é você encontrar algo sendo vendido (ex. frutas) com uma caixinha para você pagar e pegar o troco, sem ninguém tomando conta. Deve ser por isso que é um dos países com menor taxa de corrupção do mundo.

As belezas naturais impressionam tanto que usar filtros para as fotos se torna desnecessário... :) Conhecemos Tauranga, Coromandel, Rotorua, Auckland e Queenstown.

Tivemos a oportunidade de visitar uma Marai, uma espécie de Centro de Convivência Maori, onde eles se reúnem para casamentos, funerais, refeições, danças etc. A cultura deles é oral, cada desenho, pintura e escultura tem um significado. Você só pode entrar se for convidado(a), então para nós realmente foi muito especial tirar os sapatos e conhecer um pouco mais das histórias e tradições desse povo.

Espero poder voltar um dia e super recomendo a visita!





sexta-feira, 3 de junho de 2016

Esportes radicais (ou quase) nos Alpes Suíços



Snake Board em Titlis, nos Alpes Suíços
Em 2012 fiz uma viagem bem bacana pela Europa. Comecei sozinha pela Irlanda, Escócia, Suíça e, depois, encontrei alguns amigos na Itália, seguindo para Hungria e França.

Na Suíça passei por Zurique, Genebra e Lucerna, de onde saí para fazer dois passeios imperdíveis pelos Alpes Suíços: Monte Pilatus e Titlis.

Em Titlis dá pra esquiar, fazer snake board, andar de teleférico e ter uma das vistas mais deslumbrantes do mundo. Sério. Fiz snake board e admirei a paisagem, além de fazer fotos com estranhos (se ainda não leu esse post, clique aqui)...rs

Já em Pilatus você pode escolher entre alguns esportes bem radicais como arvorismo, tirolesa, trilhas, mountain bike, tobogã com carrinho de rolimã e a aventura de subir 4.618m por um trem alpino beeem inclinado.

Tomei coragem e fui em um primeiro tobogã curtinho, deu até pra fazer um vídeo. Depois fui mais ousada e me arrisquei na maior pista de carrinho de rolimã da Suíça, com quase 1,5km. Por ser mais radical, eles não permitem câmera durante o percurso e nem dois adultos ou duas crianças por carrinho. A pista é de aço e você é quem controla a velocidade.  :)

Super recomendo a experiência!













sexta-feira, 27 de maio de 2016

O voo de helicóptero pelos Doze Apóstolos, na Austrália


Vista aérea dos Doze Apóstolos, em Port Campbell, na Austrália
Em 2014 fui para a Austrália e fiquei encantada com as belezas naturais.
Fiz uma excursão para conhecer a estrada mais sensacional do país: a Great Ocean Road.
 
De última hora resolvi fazer um passeio de helicóptero para ver os Doze Apóstolos, um conjunto de formações rochosas que fica a 230km de Melbourne, em Port Campbell. Não lembro quanto paguei, mas sei que foi mais barato do que voar de helicóptero em São Paulo (cerca de R$ 450,00).
 
Enquanto minha vez, comecei a conversar com um coreano. Quando disse que era brasileira, ele falou: "Uau, nunca tinha visto alguém do Brasil antes". Me senti uma arara azul. :) 
 
Foi uma experiência única e não deu medo! 
 
Gravei o último minuto do voo:




sexta-feira, 20 de maio de 2016

O dilema das encomendas dos amigos e parentes

Não é nada pessoal, mas bom senso não é universal e, muitas vezes, é algo que precisamos aprender e/ou ensinar. Não estou dizendo que é errado pedir algo quando alguém vai viajar, eu mesma já fiz isso, mas é bom seguir algumas regras:

1) A sua intimidade com quem vai viajar - existe muita gente sem noção que nem te conhece direito e pede pra você trazer mundos e fundos. Se um "conhecido" seu vai viajar, #ficadica: não peça nada. ;)

2) O propósito e o tempo da viagem - mesmo que a pessoa faça uma viagem com o objetivo de fazer compras, é importante lembrar que ela já tem a sua própria lista e nem sempre será possível fazer um maratona pra encontrar o que você pediu. Se a viagem for para passear, não faz o menor sentido o viajante parar o que estiver fazendo pra correr atrás de encomendas. 

3) O espaço na mala - se todo mundo pensar "mas é só um creme (ou blusa, ou perfume, ou ___________)" e a pessoa se dispuser a trazer, não vai sobrar espaço para mais nada...rs

4) A facilidade de encontrar - itens muito específicos demandam tempo para serem achados e comprados. Se for pra pedir algo, compre pela internet e peça pra entregar na casa/hotel de quem vai viajar. Ou, então, peça algo que seja bem fácil, como um item do Duty Free.

5) O valor da encomenda - viagens internacionais têm limite de valor por pessoa. Não queira pedir algo que chegue perto ou ultrapasse a cota individual de quem está viajando (um iPhone ou uma câmera digital pode facilmente exceder o valor de 300 ou 500 dólares).

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Estou sem a câmera, e agora?


Lembro de uma vez que estava no Rio de Janeiro e fui na Penha, mas acabei não levando a câmera fotográfica e não pude registrar a vista da cidade lá de cima. 

Em outra ocasião, estava em São Paulo e fui acompanhar uma pauta com uma equipe do Fantástico (TV Globo), no Museu do Ipiranga. Subi no telhado e só pude guardar na memória aquela paisagem deslumbrante dos jardins, das fontes e do chafariz porque, na época, os celulares não tinham câmera.

Outras situações possíveis e que já aconteceram comigo: você estar com a câmera mas sem o carregador ou ela cair e quebrar. :(

Além de ficar triste, o que fazer? Usar a câmera do celular ou do tablet, comprar uma câmera descartável, pedir para alguém fazer a foto pra você (mas se a pessoa não te mandar depois não adianta nada...rs) ou ficar com o registro mental, mesmo.

Tenho paisagens incríveis na memória e que, infelizmente, não dá para compartilhar. Talvez, por isso, elas sejam inesquecíveis. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

A primeira viagem internacional a gente nunca esquece





Quando fiz 15 anos minha mãe perguntou se eu queria festa ou viagem e escolhi viagem. Então fomos para Cancún, no México, por uma semana. Foi a primeira vez que saí do Brasil e lembro até hoje da alegria e do friozinho na barriga que senti.

Dava pra perceber que a cidade tinha sido projetada para o turismo mas, mesmo assim, foi impossível não me encantar com a cor do mar, os sítios arqueológicos, os parques, tudo tão diferente, colorido e apimentado. Até a comida sem pimenta era apimentada. :)

Os passeios foram incríveis: as praias de Cancún, Playa del Carmen, Chichen Itza e Cozumel.

Na época ficamos sabendo que o Tom Cruise estava hospedado no hotel ao lado e, mesmo sem ter encontrado com ele, fiquei pensando que nunca tinha chegado tão perto de um astro de Hollywood!ahaha

Foi a primeira vez que entrei no Planet Hollywood e no Hard Rock Café, que eram lugares super famosos e descolados. Se você não faz ideia do que estou falando, deixe pra lá...rs

Em janeiro desse ano fizemos uma escala em Cancún bem rápida, mas deu pra sentir o clima (quente!) e relembrar a viagem de duas décadas atrás.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Arrumar a mala é uma arte que você pode dominar



Para arrumar uma mala você precisa ter uma...rs Se for boa, melhor ainda, uma vez que a probabilidade de quebrar o zíper, rasgar ou estragar as rodinhas será bem menor. A dica é comprar fora de temporada (evitar os meses de janeiro, julho e dezembro), para pagar menos.

Prefira as que já vêm com o cadeado TSA (Transport Security Administration / Administração de Segurança no Transporte). Em caso de algum item "suspeito" na sua mala,  as autoridades do aeroporto conseguem abri-la com uma "chave-mestra", sem precisar arromba-la. Em 2005, abriram a mala da minha mãe na Espanha porque ela estava levando uma saladeira de inox (como presente de casamento), o que acabou estragando o zíper e fez com que ela comprasse outra. 

Outro ponto é conseguir levar pouca coisa para uma viagem. Já passei sufoco por levar bagagem pesada e ter de mudar de hotel ou hostel várias vezes. Subir e descer a escada do metrô, não poder contar com elevador, ter de percorrer grandes distâncias em estações de trem ou aeroportos são apenas alguns dos exemplos.

Normalmente, só uso a mala média para viagens acima de 10 dias. Para um final de semana ou feriado prolongado levo a de bordo, mesmo. Ajuda bastante não precisar carregar a mala de mão se ela tiver rodinhas.

Dependendo do estilo de viagem, você pode considerar só uma roupa por dia. Sempre é possível repetir e fazer outras combinações. Por exemplo, para cada calça leve três blusas. Se for inverno, leve um sobretudo e um casaco mais leve e varie nas blusas e echarpes.

Alguns itens são indispensáveis (pelo menos pra mim):

- Porta-dólar (para levar dinheiro e passaporte com você);
- Porta-moedas (se for para vários países, leve mais de um, assim você não mistura as moedas);
- Travesseiro de pescoço;
- Carregador de pilhas/bateria;
- Adaptador universal;
- Band-aid, remédios de uso contínuo, relaxante muscular, antigripal, dor de cabeça e cólica, entre outros;
- Chinelo;
- Calça jeans;
- Sapato confortável;
- Pashmina
- Lixa de unha;
- Pinça;
- Necessaire com miniaturas para sabonete, shampoo e condicionador; 
- Escova de dente e pasta;
- Roupas íntimas;
- Pijama;
- Guarda-chuva;
- Identificador de bagagem e cadeado;
- Toalha de microfibra;
- Biquíni ou sunga (mesmo no inverno, você nunca sabe se terá uma piscina aquecida te esperando);
- Chapéu ou boné;
- Óculos de Sol;
- Protetor solar;
- Bolsa pequena ou mochila.

Parece óbvio, mas não é: evite levar objetos de valor (joias, relógios, óculos de Sol de marca etc.).




quarta-feira, 20 de abril de 2016

Levando 160 bem-casados para os Estados Unidos

Os bem-casados do Brasil fizeram sucesso junto com o doce de nozes

Em janeiro deste ano viajei para a Califórnia, nos Estados Unidos, para ser madrinha de casamento da Paty, uma super amiga. Além de dar opinião à distância sobre itens da cerimônia e da festa, recebi mais uma grande missão da noiva: levar os bem-casados do Brasil.

A princípio tentei faze-la mudar de ideia, uma vez que os doces poderiam ser descartados na imigração, mas ela quis arriscar e, por isso, decidi que eles seriam o meu presente de casamento.

Como missão dada é missão cumprida, comecei a pesquisar de que forma seria menos arriscado executar o plano. No site oficial do Departamento de Segurança Interna Americano tem um link (em inglês) com todos os itens e quantidades proibidos e/ou permitidos.

Na minha interpretação, os bem-casados entram na categoria de "bolos e tortas" e, por isso, são permitidos tanto na bagagem de mão como na mala a ser despachada. Porém, no site está escrito que o oficial tem autonomia para tomar a decisão final sobre a proibição ou permissão de algo.

Por minha conta, fiz uma etiqueta para colocar nas caixas dos bem-casados com as informações nutricionais e os ingredientes em inglês. Comprei plástico-bolha e, no dia de viajar, busquei os bem-casados, deixando as caixas no fundo da mala, uma vez que o certo é mante-los fora da geladeira.

A aventura tinha duas paradas: uma escala no México e a chegada em San Francisco, nos Estados Unidos. 

Por lei, mesmo que você só faça escala no México precisa passar com sua bagagem pela imigração. O sistema que define quem abre ou não a mala é aleatório. Você aperta um botão: se aparecer a luz verde está liberado, se for a luz vermelha, precisa abrir a mala.

Apertei e quase tive um troço quando vi a luz vermelha. Pensei: é agora que eles não vão me deixar passar com os bem-casados. Para o meu alívio, os oficiais nem chegaram nas caixas, só olharam por cima.

Quando chegamos em San Francisco declarei no formulário que estava levando "alimentos". O oficial que me atendeu foi muito simpático e perguntou do que se tratava. Expliquei e ele me perguntou, brincando: - Nesse doce não tem carne, não é? Respondi que não e seguimos para buscar as malas na esteira.

Quando nos aproximamos da saída, um outro oficial me perguntou: - Essas malas são suas? Respondi que sim quase sem respirar e ele fez um sinal com as mãos, dizendo: - A saída é por ali. 

Ufaaaaa!!! 

Na minha imaginação ouvi um coral de anjos. =)

O casamento foi lindo e os bem-casados fizeram o maior sucesso entre os gringos.