Consegui comprar esta calça pela metade do preço porque o valor da etiqueta estava errado |
Teoricamente, cada país deve ter o seu Código de Defesa do Consumidor e a gente imagina que, mesmo que as regras sejam diferentes, o consumidor seja respeitado. Mas existem lugares em que o que prevalece é a cultura e os costumes locais.
Muitas vezes os brasileiros têm o hábito de ver "com as mãos". Em outros países isso nem sempre é bem visto.
No ano passado estava em uma barraquinha de Florença, na Itália, e minha mãe pegou em uma pashmina para sentir a textura. O vendedor só faltou nos xingar.
Em Israel, os comerciantes das coloridas lojas do Mercado Árabe da Cidade Velha de Jerusalém gostam de negociar e até esperam que os clientes pechinchem os preços. Mas existe uma regra entre eles: se o cliente encostar na mercadoria significa que vai levar. Cheguei a presenciar uma cena que o dono da loja só faltou expulsar o possível cliente porque ele só queria saber o preço, mas já estava com o objeto em mãos.
Há alguns meses entrei em um shopping na Cracóvia, na Polônia, e fui até a H&M. Gostei de uma calça e, enquanto estava vendo a numeração, percebi que o mesmo modelo tinha etiquetas no valor de 20 e 40 zlots (o equivalente a 20 e 40 reais). Perguntei o preço correto (40 zlots) para a vendedora e fui ao provador experimentar.
Decidi levar a calça desde que pudesse pagar 20 zlots. Chamaram a gerente e, em inglês, expliquei que, como consumidora, tinha o direito de pagar o menor valor. Ela tentou argumentar que o preço correto era 40 zlots, mas acabou cedendo e eu saí feliz com a minha calça nova. :)
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