sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Lista: 10 aprendizados de uma viagem

Por onde eu começo? :)
Em uma viagem muitas vezes você só aprende na prática. A lista poderia ser bem maior, mas limitei a 10 lições. Fique à vontade para completar... ;)

1) Dinheiro 
Ter cartão de crédito e débito internacional porque, além de usar para pagar despesas e/ou algum imprevisto, você também pode sacar dinheiro na moeda local (pagando taxas).

2) Tempo
Mesmo lendo sobre o destino muitas vezes você só vai perceber se ficou pouco ou muito tempo em algum lugar quando estiver lá. Por isso, não se cobre tanto.

3) Stress
Se algo der muuuuuito errado não se estresse, tente aprender com a situação e levar na esportiva. Afinal, você não sabe se estará nesse lugar outra vez ou quando será a próxima viagem.

4) Água e comida
Se for para se aventurar na gastronomia de outra cidade ou país é bom tomar alguns cuidados. Se tiver alergia a algo é bom não abusar para evitar uma intoxicação. Em alguns países é super comum tomar água da torneira, mas o ideal é se informar antes se é própria para o consumo e levar uma garrafinha.

5) Flexibilidade
Se você se programou para visitar cinco pontos turísticos no mesmo dia e só conseguiu fazer dois não se irrite, ainda que não tenha mais tempo hábil de zerar a lista. Priorize o que for fundamental e aproveite ao máximo o que der.

6) Limites
Vale pra tudo: físico, financeiro, tempo. Seja compreensivo(a) consigo mesmo(a) e com quem estiver com você.

7) Amizades
Viajar com amigos é muito bom, mas também é um teste de paciência, companheirismo e cumplicidade. Independente de estar com amigos ou não, dê oportunidade para conhecer outras pessoas, culturas e costumes.

8) Bom-humor
Ainda que esteja irritado(a), contrariado(a), sorria. :) Uma viagem se torna muito pesada e desagradável quando as pessoas não estão satisfeitas com nada e só reclamam.

9) Pesquisa e planejamento
Nem sempre dá tempo de procurar pontos turísticos antes ou de juntar todo o dinheiro necessário, mas é fundamental que você se organize para aproveitar melhor o destino escolhido.

10) Gratidão
Uma viagem é única e transformadora, independente do lugar ou do valor investido. Agradeça pela privilégio de conhecer lugares e pessoas diferentes. 




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Voo de balão com emoção em Boituva, no interior de São Paulo

Voamos de balão com a Equipe Chico Balonismo, em 2013
Em novembro de 2013, um grupo de amigos decidiu que iria saltar de paraquedas, em Boituva, interior de São Paulo. Como me faltava essa coragem, organizei um passeio de balão com aqueles que só iam para "olhar". 

Saímos de madrugada de São Paulo em dois carros e chegamos em cima da hora, às 6h15, o que atrasou um pouco o voo. Como estava faltando gente convenci minha mãe a ir de última hora. Foi tudo lindo e maravilhoso até a descida...rs

Por conta do atraso, o Sol estava mais forte e o vento também, fazendo com que o baloeiro fizesse uma manobra mais radical para descer: o cesto do balão bateu na copa de uma árvore e virou quando chegou no chão, fazendo com que eu e mais quatro pessoas caíssemos em cima da minha mãe. 

A câmera dela quebrou (mas naquele mesmo ano dei outra de presente no Natal) e precisou ficar uma semana com tala porque a mão dela trincou... :(

No fim do passeio tomamos café da manhã e passamos o dia na piscina, fazendo churrasco e esperando os amigos saltarem de paraquedas. 

Independente desse imprevisto, super recomendo voar de balão, mas a minha dica seria reservar uma pousada e ir no dia anterior, porque foi bem cansativo acordar cedo e dirigir cerca de 120 km.

Também indico a Equipe Chico, que é super experiente e profissional: http://equipechico.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O dia em que aprendi a diferença entre "puxe" e "empurre" em inglês ao ser salva por um professor de esqui, em Whistler

Por providência divina conheci o Jay, um professor de esqui que estava de folga no mesmo dia em que fui esquiar 
Em 2007 fui estudar inglês em Vancouver, no Canadá, durante minhas férias. Como viajei para outros lugares quando meus amigos da escola foram esquiar, decidi ir em um dia da semana sozinha.

Quando cheguei em Whistler aluguei o equipamento e fui comprar o ingresso pra estação de esqui. Perguntei onde era o local dos iniciantes e tive a primeira surpresa: com a chegada do verão já não havia neve nas pistas mais fáceis. O jeito era, então, ir até os lugares mais altos.

Coloquei as botas e subi no teleférico. Quando desci caí na mesma hora e tive de abaixar pra não ser atingida pela cadeirinha seguinte. Naquela época os teleféricos só subiam, a única forma de descer era esquiando (ou rolando). Na época, a infraestrutura não era tão grande (as Olimpíadas de Inverno só aconteceram lá em 2010).

No segundo teleférico conheci o Jay, um professor de esqui que aproveitou o dia de folga para esquiar. Graças a Deus e a ele sobrevivi à minha primeira e única experiência esquiando porque, quando chegamos lá em cima, olhei nas beiradas da montanha e só havia uma fita zebrada indicando para não ultrapassar. 

Via crianças e adolescentes descendo na maior velocidade e eu lá, toda receosa e sem saber direito como evitar de me machucar.

Nos lugares mais perigosos parecia desenho animado: o Jay pegou os quatro bastões, pediu pra eu apoiar e foi descendo de costas, praticamente dançando uma valsa comigo. Se estivesse sozinha, certamente teria tirado o equipamento e descido sentada...rs

Naquele dia eu finalmente aprendi a diferença entre "push" e "pull", empurre e puxe em inglês. Ele falou "push your knees" (empurre os joelhos) e eu fiquei pensando: - É pra empurrar ou puxar? E caí, até que finalmente entendi a dinâmica e encarei a aventura até o final. :)