Mineiro não perde o trem, mas pode perder o avião

Sou neta de mineira, mas nem por isso estou livre de imprevistos quando o assunto é horário de voo, trem, barco e afins. Ninguém está.
Desde que comecei a carreira amadora de viagens sempre procurei chegar antes nos lugares, justamente para evitar esse tipo de sufoco.
Porém, entretanto, todavia, uma vez perdi um voo em Paris para voltar ao Brasil, mesmo com tempo hábil de entrar no avião.
Explico: o aeroporto Charles de Gaulle é GIGANTESCO! Vim de outra cidade e fiquei de um lado para o outro tentando encontrar o balcão para despachar a bagagem. Cada um dava uma direção e, quando finalmente cheguei, estava tudo fechado.
O jeito foi pegar o voo no dia seguinte e pagar a diferença do valor (na época algo em torno de R$ 250,00, ufa!).
Mas ainda precisava resolver um detalhe muito importante: não tinha lugar para dormir.
Uma funcionária do aeroporto ligou para vários hostels até encontrar a última vaga em um deles pra mim. Tinha acabado a roupa de cama (usei uma manta que tinha comigo) e nem pude acender a luz porque as outras meninas já estavam dormindo, mas só de poder tomar um banho quente e deitar foi uma benção!
Nesse tempo a mais aproveitei para conhecer a cripta arqueológica da Catedral de Notre Dame e dar outra volta pela cidade antes de ir de novo para o aeroporto. :)