sexta-feira, 29 de julho de 2016

O dia que esqueci de devolver a chave de um apartamento na Cracóvia

Reservei esse apartamento pelo Booking.com e tive uma ótima experiência
No ano passado fui com a minha mãe para o Leste Europeu e, antes de encontrar com o nosso grupo de amigos, visitamos alguns lugares por nossa conta. 

Ainda não utilizei o Airbnb, mas reservei um apartamento por uma noite na Cracóvia, na Polônia, pelo Booking.com, e gostei bastante. Como íamos pra Varsóvia de trem, escolhi um bem próximo da estação ferroviária. 

Fechamos um tour para os campos de concentração de Auschwitz (que merecem um post à parte) com a Krakow Tours e a empresa foi nos buscar no aeroporto. No retorno o guia pagou o nosso táxi até o apartamento. :)

A responsável mostrou o funcionamento do chuveiro, onde estavam as toalhas e pediu para deixarmos a chave na caixa do correio quando saíssemos.

Jantamos em um restaurante e compramos algumas coisas pro café da manhã em um supermercado.

No dia seguinte, fomos com a mesma empresa para as Minas de Sal de Wieliczka e deixamos as malas em um armário da estação de trem. Quando entramos no ônibus do tour coloquei a mão do bolso e quase tive um troço: esqueci de deixar a chave do apartamento. 

Imediatamente desci do ônibus e usei o wi-fi da recepção do hotel para mandar um email para a pessoa do apartamento, dizendo que devolveria na volta.

Tivemos de andar consideravelmente de onde descemos do tour até o apartamento, mas no fim deu tudo certo, ufa!rs


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Explorando Curitiba, no Paraná


A visita ao Museu Oscar Niemeyer não é completa sem uma parada no Café e na lojinha 

A primeira vez que fui para Curitiba foi há mais de 20 anos e me lembro bem do friiiio que passei no mês de julho. Desde então, voltei algumas vezes para a capital paranaense a trabalho e, também, para passear. 

Além dos amigos queridos, tenho meus lugares preferidos na cidade, como o Museu Oscar Niemeyer (MON), a feirinha de artesanato no Largo da Ordem (aos domingos, das 9h às 14h) e os clássicos Ópera de Arame e Jardim Botânico.

Super recomendo o passeio com o ônibus turístico, que tem sistema de som com informações em português, inglês e espanhol. Pena que eles oferecem 25 paradas, mas você só pode reembarcar 4 vezes. O trecho todo leva 2h30 e os ônibus saem a cada 30 minutos, com ponto de partida da Praça Tiradentes. Confira a lista completa das paradas aqui.

Quando você passa em frente à Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) só tem "mato" e muitas pessoas não se arriscam a descer, mas é um lugar sensacional que não pode ficar de fora da lista! O cenário lembra um pouco o seriado "Lost" com vegetação e um pier, no site tem toda a programação de atividades e cursos. :)

O Memorial Ucraniano, no Parque Tingui, é bem bacana também. Minha dica é utilizar as quatro paradas nos locais mais distantes e fazer por conta própria os outros pontos de interesse. 

A Rua 24 Horas ficou alguns anos fechada, mas foi restaurada e voltou a funcionar com comércios e serviços abertos 24h, como diz o nome.

Santa Felicidade é um bairro bem conhecido, que tem restaurantes, vinícolas, lojas de artesanato e móveis, e conserva características das colônias italianas, com imigrantes que iniciaram a ocupação na região em 1878.

Sou suspeita em relação a feirinhas e a de Curitiba tem artesanatos bem interessantes. A última vez que fui, em fevereiro deste ano, vi sabonetes em forma de sushis, pashminas lindíssimas e bijoux super estilosas.






sexta-feira, 15 de julho de 2016

O passeio que te leva pra nadar com botos no Amazonas

O monitor bate com pedaços de peixe na água pra chamar a atenção dos botos
Em 2014 peguei uma super promoção de passagens e fui pra Manaus por R$ 500,00 (ida e volta), em pleno Corpus Christi e Copa do Mundo. Aproveitei o feriado pra visitar um casal de amigos e pude fazer passeios incríveis.

Teatro Amazonas, Mercado Municipal Adolpho Lisboa, feira de artesanato, comidas típicas e um tour que te leva pra ver o encontro das águas dos Rios Negro e Solimões, fazer uma parada para conhecer um povoado flutuante, visitar uma tribo indígena (Aldeia do Tupé) e nadar com botos.

O passeio dura um dia inteiro e é feito de barco, com algumas paradas, e inclui o almoço em sistema de buffet. Também é possível comprar artesanato indígena, bombom de cupuaçu, pimenta etc.

Dicas gastronômicas: peixes na Morada do Peixe, quitutes e artesanato no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, sorvetes da Glacial, rodízio de hot-dog no Sandugão, café da manhã no Café Regional da Priscila e rodízio de sopa no Hamburguella (os amazonenses tomam sopa faça vento ou faça Sol...rs).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Descobrindo Inhotim, em Minas Gerais


Além das obras, os lagos e a vegetação de Inhotim encantam os visitantes

Em julho do ano passado fui conhecer Inhotim com uma amiga. Fomos de avião até Belo Horizonte e, de lá, pegamos um ônibus até o parque, que fica a 60km da capital mineira. Agora também tem como opção ir de van. Os horários de ida e volta são os mesmos: 8h15 e 16h30 (ou 17h30 aos finais de semana e feriados).

O importante é reservar por telefone/internet antes de chegar na rodoviária, para não correr o risco de perder a viagem, e chegar com pelo menos 30 minutos de antecedência para retirar a passagem. O percurso dura, em média, 1h45.

O parque é um museu ao ar livre e é dividido em três partes: rosa, amarelo e laranja. Se o passeio é de apenas um dia (nosso caso) a dica é visitar o rosa e o amarelo de manhã, e o laranja à tarde.

Com o mapa em mãos pergunte para os monitores sobre as obras/artistas mais importantes. Também é possível fazer uma visita guiada gratuita, vale a pena!

Dentro do parque tem dois restaurantes e um café. Super recomendo ir ao Tamboril, o mais "chique". Você se serve à vontade no buffet por um preço fixo (R$ 58,00 e 67,00, dependendo do dia).

Entre os artistas estão Adriana Varejão, Cido Meireles, Chris Burden, Cristina Iglesias, Hélio Oiticica, Janet Cardiff, Lygia Pape, Tunga e Yayoi Kusama. Existem obras a céu aberto e galerias, dependendo de onde você for poderá pegar uma pequena fila.

Além das obras, a paisagem é um espetáculo à parte. Em vários lugares é possível "interagir", deitar em grandes troncos esculpidos. Se estiver calor vale entrar na piscina, por isso é bom levar roupa de banho e toalha.

Outra experiência bem interessante é experimentar as plantas nativas comestíveis. Das ervas que costumamos a fazer chá às mais exóticas que deixam a língua amortecida temporariamente.

As lojinhas também valem a visita, com plantas, artigos de papelaria, bijoux e outros acessórios.

O parque fica aberto diariamente, das 9h30 às 16h30 de terça a quinta, e das 9h30 às 17h30 entre sexta e domingo. De terça a quinta o ingresso é R$ 25,00. De sexta a domingo e em feriados sai R$ 40,00. Estudantes, idosos, professores e jornalistas (eeeee!) têm direito à meia entrada.

Outras informações e tour virtual no site.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Aventuras nas cavernas e cachoeiras do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira)

Cachoeira congelante no interior da caverna Ouro Grosso, no PETAR
No Carnaval fui com alguns amigos explorar a região do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), no interior de São Paulo. 

Dirigi cerca de 1.000km em 5 dias: fomos para a Caverna Ouro Grosso, Cachoeira do Meu Deus, Caverna do Diabo, fizemos boia cross no rio Betari e passeamos na Ilha do Cardoso, em Cananeia, com direito a ver botos. 

Algumas trilhas exigem mais do físico mas, no geral, os passeios podem ser feitos tanto por crianças como por adultos. 

Para alguns passeios você só pode ir com guia. Por isso, recomendo o melhor de todos: Branco Lima, praticamente um "rambo" local... :) Os guias avisam os níveis de dificuldade e sempre acompanham os visitantes, ajudando nas subidas e descidas. 

Pensei que tivesse claustrofobia mas, depois que passei por lugares totalmente escuros e abafados, cheguei à conclusão de que posso superar todos os meus limites...rs

Listinha básica para encarar as aventuras: disposição, calça comprida, roupa de banho, boné, repelente, protetor solar, garrafa de água, barrinha de cereal e tênis resistente à água (em alguns lugares você entra com água na altura do joelho).

Se animou? Veja mais informações aqui.